Vantagens de poder viajar e trabalhar em diferentes países da UE
Se nasceu num país que é membro da UE, considere-se sortudo! Não precisa de se preocupar com um passaporte, autorização ou visto. Pode simplesmente fazer as suas malas e deslocar-se para qualquer lugar na UE onde se sinta confortável. A melhor parte é que se pode viajar sem problemas. Pode conseguir um emprego noutro país tão facilmente como no seu país de origem. Mas não terá problemas em reformar-se mais tarde?
Pode realmente reformar-se?
Digamos que aproveitou esta grande oportunidade e decidiu trabalhar no estrangeiro. Na casa dos trinta, tinha uma paixão pelo esqui e queria estar perto dos Alpes – foi por isso que decidiu trabalhar na Áustria durante cinco anos. Depois verificou-se que não gostava do frio, e que durante os 15 anos seguintes trabalhou em Espanha. Foi aí que reparou numa oferta para um emprego de sonho na Eslováquia. Mudou-se e fez o que gostava durante 15 anos. Mas começou a sentir a falta das belas praias. Eventualmente regressa a Espanha, decide trabalhar aqui durante algum tempo e depois reformar-se.
É evidente que se a UE permitir aos cidadãos dos Estados Membros trabalhar e viajar livremente, haverá pessoas que aproveitarão esta oportunidade e mais tarde terão problemas com a reforma. É por isso que existem directivas e tratados da UE entre os países do velho continente nesta área. O seu objectivo é assegurar que as pessoas possam reformar-se quando têm o direito de o fazer.
Como é que a reforma funciona em diferentes países?
Suponha que é uma mulher e que escolheu o caminho que descrevemos anteriormente. Em Espanha, a idade da reforma é de 65 anos e 10 meses e 65 anos se tiver pago contribuições à segurança social durante pelo menos 37 anos (o que já fez). A idade da reforma é mais baixa tanto na Eslováquia como na Áustria, pelo que não é necessário esperar. Só tem de visitar a instituição que gere a sua pensão e apresentar todos os documentos necessários. Depois só precisa de gastar a sua bem merecida pensão. A instituição espanhola solicitará os formulários necessários a todos os países em que tenha estado empregado e calculará o montante que receberá com base nas suas contribuições sociais, claro que cada país tem leis diferentes em matéria de reforma. Mas o importante é que não importa em quantos países tenha trabalhado, não terá qualquer problema em reformar-se.
Em resumo, tem a oportunidade de viajar para o estrangeiro, aprender novas línguas, experimentar culturas estrangeiras e ver tantos lugares quantos quiser. A reforma deixará de o reter. Há apenas um simples passo a dar – encontrar um emprego no estrangeiro.