Cuidar de idosos é simultaneamente gratificante e complexo. Entre as muitas formas de prestação de cuidados, o papel dos cuidados domiciliários 24 horas por dia, 7 dias por semana, destaca-se por ser mal compreendido. Devido à sua natureza, existem ideias erradas que podem desencorajar os potenciais prestadores de cuidados a considerá-la como uma opção viável. Ao desfazermos estes mitos, procuramos esclarecer e inspirar confiança a quem está a considerar esta vocação nobre e gratificante.
Mito 1: Os cuidados aos idosos giram em torno da saúde física.
Como é na realidade: os cuidados globais têm em conta a pessoa no seu todo. Embora a saúde física faça parte dela, deve ser dada igual ênfase aos aspectos emocionais, psicológicos e sociais. No ambiente doméstico, os prestadores de cuidados desempenham um papel importante na criação de um ambiente que estimula a mente, alimenta o espírito e promove relações interpessoais profundas. A oportunidade de partilhar momentos da vida quotidiana, desde as rotinas matinais até às conversas ao fim do dia, aumenta a profundidade dos laços formados. No entanto, o foco principal dos cuidados gira normalmente em torno da doença e das necessidades do doente. E qualquer empregador de boa reputação dar-lhe-á informações pormenorizadas sobre ambos.
Mito 2: 24 horas por dia, 7 dias por semana significa que nunca se pára de trabalhar.
Como é na realidade: o conceito de “24/7” pode, de facto, ser enganador. No mundo da prestação de cuidados, os cuidados ao domicílio significam a presença constante de um prestador de cuidados, mas não equivalem a horas intermináveis de trabalho. As organizações de cuidados reconhecem a importância do descanso, das pausas e do tempo pessoal. Por conseguinte, na prática, os “cuidados 24 horas por dia, 7 dias por semana” implicam frequentemente turnos estruturados de acordo com as necessidades do doente, apoio de apoio e tempo livre regular para recuperação.
Mito 3: Uma perda de memória significativa é um aspeto normal do envelhecimento.
Como é na realidade: Embora o envelhecimento possa provocar um ligeiro esquecimento, o aparecimento de um declínio cognitivo significativo ou de demência não é um dado adquirido para todos. Com este conhecimento, os prestadores de cuidados domiciliários podem implementar rotinas e actividades que promovam a saúde cognitiva, como puzzles, leitura e conversas estimulantes. Se quiser saber mais sobre a demência e como lidar com os seus sintomas, pode encontrar mais informações aqui.
Mito 4: O tempo pessoal do prestador de cuidados em casa é sempre perturbado.
Como é na realidade: o bem-estar do prestador de cuidados afecta diretamente a qualidade dos cuidados prestados. Normalmente, os prestadores de cuidados dispõem de tempo dedicado ao relaxamento, aos interesses pessoais e à socialização. A sua saúde emocional e física continua a ser uma prioridade, assegurando que estão na melhor forma para os seus clientes. Caso contrário, pode ocorrer o esgotamento do prestador de cuidados, o que tem um impacto negativo tanto para o prestador de cuidados como para o doente.
Mito 5: Ser prestador de cuidados domiciliários é uma experiência isolada.
Como é na realidade: embora a função seja indubitavelmente exigente, oferece oportunidades únicas para estabelecer relações profundas. Para além das relações com os clientes, os prestadores de cuidados desenvolvem frequentemente relações duradouras com a família do cliente, os vizinhos e a comunidade em geral. Algumas agências de cuidados também disponibilizam plataformas para os prestadores de cuidados estabelecerem redes, partilharem experiências e apoiarem-se mutuamente.
Mito 6: Os cuidados ao domicílio são geralmente melhores do que os cuidados numa instituição.
Como é na realidade: Todos os locais de prestação de cuidados têm as suas vantagens. Embora os cuidados domiciliários ofereçam um ambiente familiar e individual, podem não ser a solução ideal para todas as pessoas. O sucesso dos cuidados prestados em ambiente doméstico depende da compatibilidade entre as necessidades do cliente, o ambiente doméstico e os conhecimentos do prestador de cuidados.
Ao esclarecer estes mitos, damos aos potenciais prestadores de cuidados ao domicílio uma ideia mais clara do que podem esperar. Embora seja um desafio, esta função oferece oportunidades únicas de crescimento pessoal e profissional.
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